Cachorrinha se cura de câncer e livra dona da depressão

Cachorrinha se cura de câncer e livra dona da depressão
Imagem: Divulgação

A trajetória da schnauzer Wenddy e de Chiquinha, da raça pelado mexicano, transformou a vida de Juliana Bannach, jornalista de 37 anos. As cadelas ficaram doentes na mesma época, mas apenas uma resistiu. A cachorrinha que se recuperou do câncer de mama ajudou a dona a se livrar da depressão. Conheça essa história de superação!

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A vida da jornalista e a de Wenddy se cruzaram há cerca de 15 anos. Em uma visita a uma feira anual de Curitiba, Juliana foi acompanhada de sua mãe para comprar roupas e artesanato, mas acabou voltando para casa com uma cachorrinha de estimação. Ela encontrou a schnauzer, com poucos meses de vida, à venda em uma exposição de cães.

“Me lembro perfeitamente quando passei pelo canil, e a Wenddy pulou no meu colo. Ela não desgrudava de mim. Foi impressionante. Chegou até a arranhar minhas costas porque não queria mais descer. Comecei a chorar, e minha mãe ficou tão comovida, que acabou fazendo um cheque, e levamos Wenddy para casa.”

Destino

Pouco mais de dois anos mais tarde, a história se repetiu. Na mesma feira, Juliana e seu marido viram a cadela pelado mexicano em situação vulnerável na exposição de cães. “Ela estava doente, gripada e, pelo fato de não ter pelos, parecia passar muito frio. Aquela cena não saía da minha cabeça. Fui a semana toda ao evento só para vê-la”, contou.

A jornalista chegou a oferecer ao criador cuidados para cachorrinha, com o compromisso de devolvê-la mais saudável. “Não tinha intenção de comprar outro animal, mas, no fim da semana, ao voltar para ver se ela estava melhor, aconteceu a mesma coisa que eu havia vivido dois anos atrás com a Wenddy. Chiquinha pulou nos meus braços e não parou mais de latir. A Wenddy estava conosco, e percebemos a sincronia entre as duas. Ela meio que adotou a Chiquinha naquela hora. Parecia coisa do destino”.

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Foram anos de alegria, brincadeiras e companheirismo. Juliana se dedicava muito aos pets e frequentemente levava as cachorrinhas para exames de rotina. Numa das idas ao veterinário, veio a trágica notícia: Wenddy e Chiquinha estavam com câncer de mama. Desenvolveram a doença ao mesmo tempo e em estágios bem avançados. Vieram as cirurgias e as sessões de quimioterapia, os cuidados só aumentavam. Para ajudar no processo do tratamento, tiveram ajuda do aplicativo PetZillas.

Wenddy e Chiquinha lutaram bravamente contra a doença, mas a schnauzer teve metástase e não resistiu, morreu pouco antes do Natal de 2018. Juliana entrou em profunda depressão, e só cachorrinha pelado mexicano a fazia levantar da cama. “Eu precisava cuidar dela, mas não tinha forças. A Wenddy para mim era como uma filha. Foi um dos piores momentos da minha vida”, lamentou.

Cachorrinha se cura de câncer e livra dona da depressão
Imagem: Divulgação

Depressão

A vida do casal mudou totalmente com a morte da schnauzer. O marido passou a trabalhar em home office para ficar mais perto da Chiquinha, que teve uma brusca mudança de comportamento pela falta da companheira. “Colocamos uma diarista duas vezes por semana para fazer companhia para ela quando meu marido não estava. Foi muito difícil, mas Chiquinha me surpreendia a cada dia. E eu, ainda muito deprimida, lutava para me reerguer. Achei que nunca fosse sair do abismo”.

Aquela cachorrinha “diferente” conseguiu transformar o amor em cura. Chiquinha venceu o câncer e tirou a dona da depressão. Hoje ela brinca, come bem, passeia e não precisa mais de nenhum medicamento. “Sou grata por ter a Chiquinha em minha vida. Só ela me mostrou que o amor pode curar qualquer doença. Se foi o destino ou não, não sei dizer, mas meu encontro com elas só me tornou uma pessoa melhor. Por causa delas, fiz muitos amigos nas redes sociais, onde compartilhamos nossas histórias e nosso dia a dia. Hoje também ajudo pessoas que sofrem pelos seus animais que partiram, enviando cartinhas de apoio e solidariedade”, declarou.

“Quanto à Wenddy, estará sempre no meu coração. E quando quero reviver os momentos de alegria com ela, busco nossas lembranças na área dos anjinhos”, completou a jornalista, referindo-se ao espaço no aplicativo PetZillas dedicado aos animais que faleceram.

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